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40. DIVIDINDO A ALMA

CAPÍTULO QUARENTA
dividindo a alma

DEANNA CUTUCOU HARRY. — Vamos, acho que o Pops voltou.

— Sério? — Harry disse surpreso. — Como você sabia?

— Só um pressentimento. — Deanna deu de ombros, puxando sua mão e o guiando pelos atalhos até o escritório de Dumbledore. — Talvez Felix também esteja me afetando. — Harry apenas riu e a seguiu até a gárgula.

— Você tem saído muito escondida ultimamente, senhorita. — a gárgula disse antes de se afastar para eles.

— Desculpe, caro senhor. — Deanna sorriu se desculpando. — Vamos, Harry. — eles subiram a escada e Deanna bateu.

— Entre. — a voz exausta de Dumbledore soou.

Deanna abriu a porta com um olhar preocupado. — Pai, você está bem?

— Meu Deus, Deanna, Harry. — disse Dumbledore surpreso. — A que devo esse prazer tão tardio? — ele se virou para Deanna com uma sobrancelha erguida. — E por que vocês estão fora da cama?

— Não é esse o problema. — Deanna também levantou uma sobrancelha, curiosa. — Você está bem?

— Sim, querida. — Dumbledore suspirou exasperado. — E por que você está fora da cama?

— Ah, certo. — Deanna tirou a garrafa do bolso e mostrou para Dumbledore. — Harry e eu pegamos a memória do Professor Slughorn.

Dumbledore pareceu atordoado por um momento antes de seu rosto se abrir em um largo sorriso. — Deanna, Harry, esta é uma notícia espetacular! Muito bem feito, de fato! Eu sabia que vocês conseguiriam!

Dumbledore pegou a garrafa de Deanna com sua mão ilesa e foi até o armário onde guardava a Penseira. — E agora... — disse Dumbledore, colocando a bacia de pedra sobre sua mesa e esvaziando o conteúdo da garrafa nela. — Agora, finalmente, veremos. Deanna, Harry, rápido...

Deanna se curvou e sentiu-se voando para cima, ela caiu na escuridão e chegou ao escritório de Slughorn, onde havia seis garotos sentados ao redor do velho professor.

Tom Riddle perguntou de repente: — Senhor, é verdade que o Professor Merrythought está se aposentando?

— Tom, Tom, se eu soubesse, não poderia te contar. — disse Slughorn, balançando o dedo para Tom com uma piscadela. — Devo dizer que gostaria de saber de onde você tira suas informações, garoto, você é mais conhecedor do que metade da equipe.

Assim como fez antes, Deanna revirou os olhos para os meninos, que riram e lançaram olhares de admiração para o sorridente Riddle.

— Com sua incrível habilidade de saber coisas que você não deveria, e sua bajulação cuidadosa às pessoas que importam - obrigada pelo abacaxi, a propósito, você está certa, é meu favorito...

Vários garotos riram novamente, e dessa vez não foi algo tão nebuloso como na lembrança anterior.

— Espero confiantemente que você ascenda a Ministro da Magia dentro de vinte anos. Quinze, se você continuar me enviando abacaxi, tenho excelentes contatos no Ministério.

Tom Riddle apenas sorriu enquanto os outros riram novamente. Deanna olhou para eles, reconhecendo-os como seus "amigos" ou como eles se tornaram, os primeiros Comensais da Morte. Lá estavam Lestrange, Malfoy e alguns outros que a intimidaram e a seus amigos antes. Ela olhou para cada um dos rostos deles, se batendo mentalmente por pensar que Tom era diferente deles.

— Não sei se política me serviria, senhor. — disse Tom quando as risadas cessaram. — Não tenho o tipo certo de formação, para começar. — os outros sorriram, provavelmente sabendo da formação de Tom.

— Bobagem. — disse Slughorn rapidamente. — Não poderia ser mais claro, você vem de uma linhagem bruxa decente, com habilidades como as suas. Não, você irá longe, Tom, eu nunca me enganei sobre um aluno ainda.

O pequeno relógio dourado sobre a mesa de Slughorn soou onze horas atrás dele e ele olhou ao redor. — Meu Deus, já é essa hora? É melhor vocês irem, rapazes, ou todos nós estaremos em apuros. Lestrange, quero sua redação até amanhã ou será detenção. O mesmo vale para você, Avery.

Um por um, os garotos foram embora, e Slughorn levou seu copo até sua mesa. Quando ouviu um movimento atrás dele, ficou surpreso ao ver Tom ainda parado ali. — Fique esperto, Tom, você não quer ser pego fora da cama fora do horário, e você é um monitor...

— Senhor, eu queria lhe perguntar uma coisa.

— Pergunte então, meu rapaz, pergunte...

— Senhor, eu queria saber o que o senhor sabe sobre... Sobre Horcruxes?

Slughorn o encarou por um momento, a cautela em seus olhos era evidente. — Projeto de Defesa Contra as Artes das Trevas, é? — claro, Deanna podia dizer que ele sabia que não era.

— Não exatamente, senhor. — disse Tom. — Eu me deparei com o termo enquanto lia e não o entendi completamente.

— Não... Bem... Seria difícil encontrar um livro em Hogwarts que lhe desse detalhes sobre Horcruxes, Tom, isso é algo muito sombrio, muito sombrio mesmo. — disse Slughorn.

— Mas você obviamente sabe tudo sobre eles, senhor? Quero dizer, um mago como você - desculpe, quero dizer, se você não pode me dizer, obviamente - eu só sabia que se alguém pudesse me dizer, você poderia - então eu pensei em perguntar...

Deanna não conseguiu deixar de zombar disso. Tom Riddle tinha jeito com as palavras. Com a forma como falava e escolhia as palavras, ele conseguia fazer você contar até seus segredos mais profundos. Ela sabia que ele estava esperando por isso há muito tempo.

— Bem. — disse Slughorn, sem olhar para Tom. — Bem, não custa nada dar uma visão geral, é claro. Só para você entender o termo. Horcrux é a palavra usada para um objeto no qual uma pessoa escondeu parte de sua alma.

— Mas eu não entendo muito bem como isso funciona, senhor. — disse Tom com um tom controlado, mas com uma excitação oculta.

— Bem, você divide sua alma, veja bem. — disse Slughorn. — E esconde parte dela em um objeto fora do corpo. Então, mesmo que o corpo seja atacado ou destruído, não se pode morrer, pois parte da alma permanece presa à terra e sem danos. Mas é claro, a existência em tal forma... Poucos a desejariam, Tom, muito poucos. A morte seria preferível.

A expressão de Tom agora havia mudado. Ele não conseguia esconder sua ganância e excitação. — Como você divide sua alma?

— Bem... — disse Slughorn desconfortavelmente. — Você deve entender que a alma deve permanecer intacta e inteira. Dividi-la é um ato de violação, é contra a natureza.

— Mas como você faz isso?

— Por um ato de maldade - o supremo ato de maldade. Cometendo assassinato. Matar rasga a alma. O mago que pretende criar uma Horcrux usaria o dano a seu favor: Ele envolveria a porção rasgada...

— Encapsular? Mas como...?

— Há um feitiço, não me pergunte, eu não sei! — disse Slughorn, balançando a cabeça. — Eu pareço ter tentado - pareço um assassino?

— Não, senhor, claro que não. — disse Tom rapidamente. — Desculpe... Eu não quis ofender...

— Nem um pouco, nem um pouco, não estou ofendido. — disse Slughorn rispidamente. — É natural sentir alguma curiosidade sobre essas coisas... Bruxos de um certo calibre sempre foram atraídos por esse aspecto da magia...

— Sim, senhor. — disse Tom. — O que eu não entendo, no entanto - só por curiosidade - quero dizer, uma Horcrux seria muito útil? Você só pode dividir sua alma uma vez? Não seria melhor, torná-lo mais forte, ter sua alma em mais pedaços, quero dizer, por exemplo, sete não é o número mágico mais poderoso, não seria sete...?

— Pelas barbas de Merlin, Tom! — gritou Slughorn. — Sete! Não é ruim o bastante pensar em matar uma pessoa? E em todo caso... Ruim o bastante dividir a alma... Mas rasgá-la em sete pedaços...

Slughorn estava olhando para Tom como se finalmente tivesse visto as verdadeiras cores de Tom. Deanna viu arrependimento e medo nos olhos de seu antigo professor. — Claro. — ele murmurou. — Isso é tudo hipotético, o que estamos discutindo, não é? Tudo acadêmico...

— Sim, senhor, claro. — disse Tom rapidamente.

— Mas mesmo assim, Tom... Mantenha segredo sobre o que eu contei - isto é, sobre o que nós discutimos. As pessoas não gostariam de pensar que nós estivemos conversando sobre Horcruxes. É um assunto proibido em Hogwarts, você sabe... Dumbledore é particularmente feroz sobre isso...

— Não direi uma palavra, senhor. — disse Tom, e ele saiu com um sorriso selvagem no rosto. Não o sorriso que ele tinha sempre que olhava para Deanna, mas um sorriso que fazia as pessoas saberem o quão cruel ele era.

— Obrigado, Deanna, Harry. — disse Dumbledore calmamente. — Vamos...

Eles retornaram ao escritório de Dumbledore, os três sentados esperando Dumbledore falar.

— Eu estava esperando por essa evidência há muito tempo. — disse Dumbledore finalmente. — Ela confirma a teoria na qual eu estava trabalhando, ela me diz que estou certo, e também o quão longe ainda há para ir...

Deanna olhou em volta e viu que todos os retratos estavam acordados e ouvindo a conversa.

— Bem... — disse Dumbledore. — Tenho certeza de que vocês entenderam o significado do que acabamos de ouvir. Na mesma idade que você tem agora, mais ou menos alguns meses, Tom Riddle estava fazendo tudo o que podia para descobrir como se tornar imortal.

— Você acha que ele conseguiu então, senhor? — perguntou Harry. — Ele fez uma Horcrux? E é por isso que ele não morreu quando me atacou? Ele tinha uma Horcrux escondida em algum lugar? Um pedaço da alma dele estava seguro?

— Um pouco... Ou mais. — disse Dumbledore. — Você ouviu Voldemort: o que ele particularmente queria de Horace era uma opinião sobre o que aconteceria com o bruxo que criasse mais de uma Horcrux, o que aconteceria com o bruxo tão determinado a escapar da morte que ele estaria preparado para assassinar muitas vezes, rasgar sua alma repetidamente, para armazená-la em muitas Horcruxes escondidas separadamente. Nenhum livro teria lhe dado essa informação. Até onde eu sei - até onde, tenho certeza, Voldemort sabia - nenhum bruxo jamais fez mais do que rasgar sua alma em duas.

Dumbledore parou por um momento e então disse: — Quatro anos atrás, recebi o que considerei uma prova certa de que Voldemort havia dividido sua alma.

— O que foi? — perguntou Deanna.

— Você me entregou, Harry. — disse Dumbledore. — O diário, o diário de Riddle, aquele que dá instruções sobre como reabrir a Câmara Secreta.

— Não entendo, senhor. — disse Harry, e Deanna também não.

— Bem, embora eu não tenha visto o Riddle que saiu do diário, o que você descreveu para mim foi um fenômeno que eu nunca tinha testemunhado. Uma mera memória começando a agir e pensar por si mesma? Uma mera memória, sugando a vida da garota em cujas mãos ela tinha caído? Não, algo muito mais sinistro tinha vivido dentro daquele livro... Um fragmento de alma, eu tinha quase certeza disso. O diário tinha sido uma Horcrux. Mas isso levantou tantas perguntas quanto respondeu. O que mais me intrigou e alarmou foi que aquele diário tinha sido concebido como uma arma tanto quanto uma salvaguarda

— Eu ainda não entendi. — disse Harry. Mas os olhos de Deanna se arregalaram, e seu pai assentiu para que ela falasse.

— Eu acho que uma Horcrux guarda uma parte da sua alma... — Deanna começou lentamente. — E a Horcrux a mantém segura e previne que você morra.

— Muito bem, amor. — Dumbledore sorriu levemente. — Mas não havia dúvidas de que Riddle realmente queria que aquele diário fosse lido, queria que o pedaço de sua alma habitasse ou possuísse outra pessoa, para que o monstro da sonserina fosse libertado novamente.

— Ele queria que as pessoas soubessem. — Deanna disse calmamente. — Porque ele acusou Ruby na época, ele queria que as pessoas soubessem agora que ele era o herdeiro da Sonserina. Ele trabalhou duro para isso naquela época.

— Muito correto. — disse Dumbledore, assentindo. — Mas vocês dois não veem que se ele pretendia que o diário fosse passado para, ou plantado em, algum futuro aluno de Hogwarts, ele estava sendo notavelmente blasé sobre aquele precioso fragmento de sua alma escondido dentro dele. O objetivo de uma Horcrux é, como o Professor Slughorn explicou, manter parte do eu escondida e segura, não jogá-la no caminho de outra pessoa e correr o risco de que ela possa destruí-la - como de fato aconteceu: Aquele fragmento particular de alma não existe mais; vocês cuidaram disso.

— A maneira descuidada com que Voldemort considerou esta Horcrux pareceu muito sinistra para mim. Sugeria que ele devia ter feito - ou estava planejando fazer - mais Horcruxes, para que a perda de sua primeira não fosse tão prejudicial. Eu não queria acreditar, mas nada mais parecia fazer sentido.

— Então Harry, você me disse, dois anos depois, que na noite em que Voldemort retornou ao seu corpo, ele fez uma declaração muito esclarecedora e alarmante para seus Comensais da Morte. 'Eu, que fui mais longe do que qualquer um no caminho que leva à imortalidade.' Foi isso que você me disse que ele disse. 'Mais longe do que qualquer um.' E eu pensei que sabia o que isso significava, embora os Comensais da Morte não soubessem. Ele estava se referindo às suas Horcruxes, no plural, que eu não acredito que nenhum outro bruxo já tenha tido. No entanto, isso se encaixava: Lord Voldemort pareceu se tornar menos humano com o passar dos anos, e a transformação pela qual ele passou me pareceu ser explicável apenas se sua alma fosse mutilada além dos reinos do que poderíamos chamar de 'mal usual'...

— Então ele se tornou impossível de matar ao assassinar outras pessoas? — disse Harry. — Por que ele não conseguiu fazer uma Pedra Filosofal, ou roubar uma, se ele estava tão interessado na imortalidade?

— Bem, sabemos que ele tentou fazer exatamente isso, cinco anos atrás. — disse Dumbledore. — Mas há várias razões pelas quais, eu acho, uma Pedra Filosofal teria menos apelo do que Horcruxes para Lord Voldemort.

— Embora o Elixir da Vida realmente estenda a vida, ele deve ser bebido regularmente, por toda a eternidade, se o bebedor quiser manter sua imortalidade. Portanto, Voldemort seria totalmente dependente do Elixir, e se ele acabasse, ou fosse contaminado, ou se a Pedra fosse roubada, ele morreria como qualquer outro homem. Voldemort gosta de operar sozinho, lembre-se. Acredito que ele teria achado a ideia de ser dependente, mesmo do Elixir, intolerável. Claro que ele estava preparado para bebê-lo se isso o tirasse da horrível vida parcial à qual ele foi condenado após atacar você, mas apenas para recuperar um corpo. Depois disso, estou convencido, ele pretendia continuar a confiar em suas Horcruxes: ele não precisaria de mais nada, se ao menos pudesse recuperar uma forma humana. Ele já era imortal, veja bem... Pu tão próximo de imortal quanto qualquer homem pode ser.

— Mas agora, vocês dois, armados com essa informação, a memória crucial que vocês conseguiram obter para nós, estamos mais perto do segredo de acabar com Lord Voldemort do que qualquer um já esteve antes. Vocês o ouviram: 'Não seria melhor, te deixaria mais forte, ter sua alma em mais pedaços... Sete não é o número mágico mais poderoso...' Sete não é o número mágico mais poderoso? Sim, eu acho que a ideia de uma alma de sete partes seria muito atraente para Lord Voldemort.

— Ele fez sete Horcruxes? — disse Harry, horrorizado, enquanto vários dos retratos nas paredes faziam barulhos semelhantes de choque e indignação. Deanna franziu a testa, embora mantivesse o silêncio. De fato, absurdo. — Mas eles podem estar em qualquer lugar do mundo - escondidos, enterrados ou invisíveis...

— Fico feliz em ver que você aprecia a magnitude do problema. — disse Dumbledore calmamente — Mas, primeiramente, não, Harry, não sete Horcruxes: seis. A sétima parte de sua alma, por mais mutilada que esteja, reside dentro de seu corpo regenerado. Essa foi a parte dele que viveu uma existência espectral por tantos anos durante seu exílio; sem isso, ele não tem um eu. Esse sétimo pedaço de alma será o último que qualquer um que deseje matar Voldemort deve atacar - o pedaço que vive em seu corpo.

— Mas as seis Horcruxes, então. — disse Harry, um pouco desesperado. — Como vamos encontrá-las?"

— Cinco. Você já destruiu um, Harry. — Deanna disse, referindo-se ao diário.

— E eu destruí outro.

— Você fez? — disse Harry ansiosamente. Deanna sentou-se ereta, sua curiosidade agora aguçada.

— Sim, de fato. — disse Dumbledore, e ele levantou sua mão enegrecida e queimada. Os olhos de Deanna se arregalaram. Ele finalmente estava contando a eles sobre isso. O anel e sua mão, a razão pela qual Deanna não conseguia parar de se preocupar com seu pai.

— O anel. O anel de Marvolo. E uma terrível maldição também estava sobre ele. Se não fosse - perdoe-me a falta de modéstia decente - por minha própria habilidade prodigiosa, e pela ação oportuna do Professor Snape quando retornei a Hogwarts, desesperadamente ferido, eu poderia não ter vivido para contar a história. No entanto, uma mão murcha não parece uma troca irracional por um sétimo da alma de Voldemort. O anel não é mais uma Horcrux.

— Mas como você encontrou, Pops?

— Bem, como você já sabe, por muitos anos eu fiz do meu negócio descobrir o máximo que eu pudesse sobre a vida passada de Voldemort. Eu viajei muito, visitando aqueles lugares que ele conheceu. Eu tropecei no anel escondido nas ruínas da casa dos Gaunts. Parece que uma vez que Voldemort conseguiu selar um pedaço de sua alma dentro dele, ele não quis mais usá-lo. Ele o escondeu, protegido por muitos encantamentos poderosos, no barraco onde seus ancestrais viveram, Morfin tendo sido levado para Azkaban, é claro, nunca imaginando que eu poderia um dia me dar ao trabalho de visitar as ruínas, ou que eu poderia estar de olho aberto para traços de ocultação mágica.

— No entanto, não devemos nos congratular muito calorosamente. Harry, você destruiu o diário e eu o anel, mas se estivermos certos em nossa teoria de uma alma de sete partes, quatro Horcruxes permanecem.

— E eles podem ser qualquer coisa? — disse Harry. — Eles podem ser latas velhas ou, sei lá, garrafas de poções vazias...

— Você está pensando em Chaves de Portal, Harry, que devem ser objetos comuns, fáceis de ignorar. Mas Lord Voldemort usaria latas ou velhos frascos de poções para proteger sua própria alma preciosa? Você está esquecendo o que eu lhe mostrei. Lord Voldemort gostava de colecionar troféus, e ele preferia objetos com uma poderosa história mágica. Seu orgulho, sua crença em sua própria superioridade, sua determinação em esculpir para si um lugar surpreendente na história mágica; essas coisas me sugerem que Voldemort teria escolhido suas Horcruxes com algum cuidado, favorecendo objetos dignos da honra.

— O diário não era tão especial.

— Não, era especial para ele. Ele sempre o trazia consigo. Era uma prova de que ele era o Herdeiro da Sonserina... — os olhos de Deanna se arregalaram em realização, olhando para seu pai. — O medalhão da sonserina e a taça da lufa-lufa.

— Sim, amor. — Dumbledore sorriu para ela. — Eu acredito que Lord Voldemort preferiria objetos que, em si mesmos, tivessem uma certa grandeza. Eu estaria preparado para apostar - talvez não minha outra mão - mas alguns dedos, que eles se tornaram Horcruxes três e quatro. Os dois restantes, assumindo novamente que ele criou um total de seis, são mais problemáticos, mas eu arriscaria um palpite de que, tendo garantido objetos da lufa-lufa e sonserina, ele partiu para rastrear objetos pertencentes a grifinória ou corvinal.

— Quatro objetos dos quatro fundadores teriam, tenho certeza, exercido uma poderosa atração sobre a imaginação de Voldemort. Não posso responder se ele conseguiu encontrar algo da corvinal. Estou confiante, no entanto, de que a única relíquia conhecida da grifinória permanece segura. — Dumbledore apontou para a espada de Gryffindor dentro de uma caixa de vidro.

— Você acha que é por isso que ele realmente queria voltar para Hogwarts, senhor? — disse Harry. — Para tentar encontrar algo de um dos outros fundadores?

— Meus pensamentos precisamente. — disse Dumbledore. — Mas infelizmente, isso não nos faz avançar muito, pois ele foi mandado embora, ou assim acredito, sem a chance de revistar a escola. Sou forçado a concluir que ele nunca realizou sua ambição de coletar quatro objetos dos fundadores. Ele definitivamente tinha dois - ele pode ter encontrado três - isso é o melhor que podemos fazer por enquanto.

— Mesmo que ele tenha algo da Corvinal ou da Grifinória, isso deixa uma sexta Horcrux. — disse Harry, contando nos dedos. — A menos que ele tenha as duas?

— Eu não acho. — disse Dumbledore. — Eu acho que sei o que é a sexta Horcrux. Eu me pergunto o que você vai dizer quando eu confessar que estou curioso há algum tempo sobre o comportamento da cobra, Nagini?

— Animais podem ser usados ​​como Horcruxes? — perguntou Deanna, assustada.

— Bem, não é aconselhável fazer isso. — disse Dumbledore. — Porque confiar uma parte de sua alma a algo que pode pensar e se mover por si só é obviamente um negócio muito arriscado. No entanto, se meus cálculos estiverem corretos, Voldemort ainda estava pelo menos uma Horcrux a menos de sua meta de seis quando entrou na casa de seus pais, Harry, com a intenção de matá-lo.

— Ele parece ter reservado o processo de fazer Horcruxes para mortes particularmente significativas. Você certamente teria sido isso. Ele acreditava que, ao matá-lo, estava destruindo o perigo que a profecia havia delineado. Ele acreditava que estava se tornando invencível. Tenho certeza de que ele pretendia fazer sua Horcrux final com sua morte.

— Como sabemos, ele falhou. Após um intervalo de alguns anos, no entanto, ele usou Nagini para matar um velho trouxa, e pode ter ocorrido a ele transformá-la em sua última Horcrux. Ela sublinha a conexão com a Sonserina, o que aumenta a mística de Lord Voldemort; acho que ele talvez goste tanto dela quanto pode gostar de qualquer coisa; ele certamente gosta de mantê-la por perto, e parece ter uma quantidade incomum de controle sobre ela, mesmo para um ofidioglota.

— Então... — disse Harry. — O diário se foi, o anel se foi. A taça, o medalhão e a cobra ainda estão intactos, e você acha que pode haver uma Horcrux que já foi da Corvinal ou da Grifinória?

— Um resumo admiravelmente sucinto e preciso, sim. — disse Dumbledore, abaixando a cabeça.

— É para lá que você estava indo, Pops? Você estava procurando por eles.

— Correto, pequena fênix. — disse Dumbledore. — Estou procurando há muito tempo. Acho... Talvez... Que eu esteja perto de encontrar outra. Há sinais esperançosos.

— E se você fizer isso... — disse Harry rapidamente. — Deanna e eu podemos ir com você e ajudar a se livrar dele? — Deanna olhou para Dumbledore com expectativa, querendo ajudá-lo.

Dumbledore olhou para os dois estudantes atentamente por um momento antes de dizer: — Sim, acho que sim.

— Podemos? — disse Harry, completamente surpreso.

— Sério? — Deanna sorriu, apertando a mão de Harry em sinal de excitação.

— Oh sim. — disse Dumbledore, sorrindo levemente. — Eu acho que você ganhou esse direito. Mais uma vez, devo pedir demais de você.

Deanna e Harry sorriram um para o outro, felizes que Dumbledore havia confiado neles. Ela levantou uma sobrancelha para os retratos que balançavam suas cabeças, fazendo-os ficar imóveis imediatamente.

— Voldemort sabe quando uma Horcrux é destruída, senhor? Ele consegue sentir? — Harry perguntou.

— Uma pergunta muito interessante, Harry. Acredito que não. Acredito que Voldemort está agora tão imerso no mal, e essas partes cruciais dele foram separadas por tanto tempo, que ele não se sente como nós. Talvez, no momento da morte, ele possa estar ciente de sua perda... Mas ele não estava ciente, por exemplo, que o diário havia sido destruído até que ele forçou a verdade a sair de Lucius Malfoy. Quando Voldemort descobriu que o diário havia sido mutilado e roubado de todos os seus poderes, me disseram que sua raiva era terrível de se ver.

— Mas eu pensei que ele queria que Lucius Malfoy o contrabandeasse para Hogwarts, senhor?

— Sim, ele fez isso, anos atrás, quando tinha certeza de que seria capaz de criar mais Horcruxes, mas ainda assim Lucius deveria esperar pela autorização de Voldemort, e ele nunca a recebeu, pois Voldemort desapareceu logo após lhe entregar o diário.

— Sem dúvida ele pensou que Lucius não ousaria fazer nada com a Horcrux além de guardá-la cuidadosamente, mas ele estava contando demais com o medo de Lucius de um mestre que tinha desaparecido há anos e que Lucius acreditava estar morto. Claro, Lucius não sabia o que o diário realmente era. Eu entendo que Voldemort havia dito a ele que o diário faria a Câmara Secreta reabrir porque ele era habilmente encantado.

"Se Lucius soubesse que tinha uma parte da alma de seu mestre em suas mãos, ele sem dúvida a teria tratado com mais reverência - mas em vez disso ele foi em frente e executou o velho plano para seus próprios fins: ao plantar o diário na filha de Arthur Weasley, ele esperava desacreditar Arthur e se livrar de um objeto mágico altamente incriminador de uma só vez. Ah, pobre Lucius... com a fúria de Voldemort sobre o fato de que ele jogou fora a Horcrux para seu próprio ganho, e o fiasco no Ministério no ano passado, eu não ficaria surpreso se ele não estivesse secretamente feliz por estar seguro em Azkaban no momento.

— Se todas as Horcruxes forem destruídas, Voldemort finalmente será morto? — Deanna perguntou.

— Sim, eu acho que sim. — disse Dumbledore. — Sem suas Horcruxes, Voldemort será um homem mortal com uma alma mutilada e diminuída. Nunca se esqueça, porém, que enquanto sua alma pode estar danificada além do reparo, seu cérebro e seus poderes mágicos permanecem intactos. Será preciso habilidade e poder incomuns para matar um bruxo como Voldemort, mesmo sem suas Horcruxes.

— Mas eu não tenho habilidade e poder incomuns. — disse Harry, antes que pudesse se conter.

— Sim, você tem. — disse Dumbledore firmemente. — Você tem um poder que Voldemort nunca teve. Você pode...

— Eu sei! — disse Harry impacientemente. — Eu posso amar!

— Oh, Harry. — Deanna sorriu e deu um tapinha em suas costas, trocando olhares com seu pai conscientemente. — Você não entende o quão importante e notável isso é.

— Então, quando a profecia diz que eu terei 'poder que o Lorde das Trevas desconhece', isso significa apenas amor? — perguntou Harry, sentindo-se um pouco decepcionado.

Enquanto Dumbledore explicava tudo a Harry agitadamente, Deanna fechou os olhos, sentindo-se subitamente exausta. Deanna sentiu o ambiente mudar e imediatamente se levantou com os olhos arregalados. Em vez da mesma mansão em que sempre vira Voldemort, ela agora estava na escuridão, olho no olho com um Voldemort mais jovem, o belo Tom Riddle que ela amava.

— Faz muito tempo. — Tom sorriu encantadoramente para ela, mas dessa vez o coração de Deanna não disparou como acontecia no passado.

— O que você está fazendo aqui? — Deanna perguntou a ele confusamente, agora se sentindo estranha enquanto estava na frente dele. — Por que isso aconteceu de novo?

— Você estava fora de alcance. — Tom Riddle deu de ombros, dando passos em direção a Deanna que instintivamente deu um passo para trás. — É nosso aniversário, sabe...

Deanna soltou um escárnio disso. — Por que você está comemorando nosso aniversário se não estamos mais juntos?

— Não estamos?

— Pare, pode ser? — Deanna suspirou profundamente. — Como eu disse antes, Tom. Estou vendo o fim dessa guerra. Ainda não sei o que devo fazer, mas vou garantir que venceremos. Vou fazer você se desculpar com cada pessoa que fez sofrer.

Os olhos de Tom brilharam vermelhos. — Você nunca vai me vencer.

— Oh, eu vou vencer. — os olhos azuis de Deanna encontraram os vermelhos dele. — Eu vou vencer e garantir que o bem maior prevaleça.

O sorriso de Tom vacilou um pouco com isso, e ele estendeu a mão para ela mais uma vez. — Deanna... — mas quando ele estendeu a mão, Deanna sentiu-se sendo puxada para trás e abriu os olhos, vendo que Harry e Dumbledore agora estavam mais calmos e nenhum deles havia notado que algo havia acontecido com ela.

— Mas e quanto a Deanna? Ela tinha uma profecia com Voldemort também, certo? — Harry de repente se lembrou, fazendo os dois Dumbledores se olharem. Dumbledore assentiu, dando a Deanna o sinal para contar a Harry.

— A profecia disse que tenho algumas escolhas a fazer. — Deanna explicou a Harry. — E isso ditará o resultado desta guerra.

Harry sentiu pena agora por explodir com eles quando havia um peso maior nos ombros de Deanna. — Eu... Eu sinto muito.

— Não sinta, Harry. — Deanna olhou para Dumbledore, desejando que ele lesse sua mente. Dumbledore assentiu sutilmente e fez exatamente isso, seus olhos se arregalando levemente com o que ele tinha acabado de ver.

— Acho que é hora de dormir, Harry. Já é bem tarde. — Dumbledore se levantou e bateu palmas. — Boa noite.

— Boa noite, Harry. — Deanna sorriu para ele.

— Boa noite, Dee, Professor.

Assim que Harry saiu da sala, Deanna se virou para Dumbledore e o abraçou forte. — Pops.

— Sim, amor?

— Nós podemos vencer isso, certo? — Deanna murmurou para ele, lágrimas escapando de seus olhos. Ela não sabia o porquê, mas de repente mencionar a profecia e ver Voldemort a fez pensar no que ela precisava fazer. Isso só fez a dura realidade dar um tapa em sua cara. Logo, eles teriam que encontrar todas as Horcruxes e Voldemort teria que morrer. — Nós ficaremos juntos até o fim?

— Claro, pequena fênix. — Dumbledore enxugou suas próprias lágrimas apressadamente, sentindo pena de sua filha. Arrependido pelo destino que ela teria que sofrer e seu próprio destino que o aguardava. — Nós venceremos isso, e ficaremos juntos até o fim. Eu te amo, Deanna.

— Eu também te amo, Pops. — pai e filha buscavam conforto no abraço um do outro. Não importa o quão fortes eles parecessem para os outros, até mesmo as pessoas mais fortes precisavam quebrar de vez em quando. E quando o dia seguinte chegasse, eles seriam capazes de colocar sorrisos em seus rostos e encarar o mundo novamente. Mas por enquanto, tudo o que eles precisavam era um do outro.

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